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quinta-feira, 14 de abril de 2011
O que penso sobre organização
Desde novinha tenho tendências a ser uma pessoa organizada e dinâmica, sempre falei de forma simples e direta, sem rodeios, por isso até sofri muito na escola para escrever redações que tinham um mínimo de linhas a serem cumpridas.
Quando adolescente, minha irmã mais velha se casou e tive a oportunidade de ter meu próprio quarto, visto que dividia meu quarto com ela e meus três irmãos já dividiam um quarto entre eles. Lembro que deixava meu quarto impecável, com as roupas limpas passadas e penduradas em uma sequencia de tamanhos e cores, meus ursinhos com lugar certo para ficarem sobre a cama, meus perfumes e apetrechos colocados de tal forma que sabia quando alguém mexia.
Mas alto lá! Tive quatro irmãos e meus pais sempre nos ensinaram a dividir, então eu não era aquela menina chata que não deixa ninguém entrar e mexer no quarto. Pelo contrário, adorava receber visitas, emprestava minhas coisas, podia pegar a vontade, desde que devolvesse e não fizesse aquela bagunça, senão já é sacanagem!
Enfim, por algum motivo, nessa época, comecei a ficar um pouco mais Zen, lia muito sobre Feng Shui e conceitos orientais, sobre estarmos bem com nós mesmas e cuidar do que temos. Com esse pensamento comecei a achar que eu estava um pouco extremista na questão da organização, que as pessoas podiam achar isso um pouco chato e que nem tudo precisava ser daquele jeito, precisava relaxar um pouco.
Então comecei a deixar as roupas que acabei de usar jogadas sobre a cama, me dar ao luxo de não arrumar a cama assim que acordar, parei de passar minhas roupas assim que saiam do varal e comecei a entulhar as coisas, ou seja, o oposto.
Confesso que nessa época comecei a relaxar bastante, mas tentei não ser uma tremenda preguiçosa e fui melhorando aos poucos.
Ultimamente posso dizer que voltei a ser organizada, mas sem neuroses, uso a roupa e estico em algum lugar, mas antes de dormir ou ao acordar as coloco em seu devido lugar, pois sempre soube onde deviam ficar minhas coisas. Estou querendo viver bem com menos, estou prestes a casar e ter minha casa e gostaria de não levar quinquilharias, coisas que não uso e tal.
Não sou contra o consumismo, mas a favor de um consumismo mais consciente. Acredito que temos que ter apenas o que precisamos e o que desejamos. Se não deseja ou não precisa mais de algum bem material, então faça uma doação a quem precisa ou deseja. A ideia é não se apegar a objetos materiais e saber distinguir o que é desnecessário. Possuir vários objetos com a mesma função e não se desfazer só porque tem dó ou para que um dia talvez precise, são considerados para mim desnecessários.
Quero valorizar as coisas que possuo, se gosto de algo, quero cuidar e colocá-la em lugar de destaque e não socá-la no armário. A idéia não é se tornar uma neurótica em arrumação, mas dar o devido valor ao que se tem e é assim que penso que organização funciona.
Espero que gostem de acompanhar minhas sugestões!
Até mais....
Quando adolescente, minha irmã mais velha se casou e tive a oportunidade de ter meu próprio quarto, visto que dividia meu quarto com ela e meus três irmãos já dividiam um quarto entre eles. Lembro que deixava meu quarto impecável, com as roupas limpas passadas e penduradas em uma sequencia de tamanhos e cores, meus ursinhos com lugar certo para ficarem sobre a cama, meus perfumes e apetrechos colocados de tal forma que sabia quando alguém mexia.
Mas alto lá! Tive quatro irmãos e meus pais sempre nos ensinaram a dividir, então eu não era aquela menina chata que não deixa ninguém entrar e mexer no quarto. Pelo contrário, adorava receber visitas, emprestava minhas coisas, podia pegar a vontade, desde que devolvesse e não fizesse aquela bagunça, senão já é sacanagem!
Enfim, por algum motivo, nessa época, comecei a ficar um pouco mais Zen, lia muito sobre Feng Shui e conceitos orientais, sobre estarmos bem com nós mesmas e cuidar do que temos. Com esse pensamento comecei a achar que eu estava um pouco extremista na questão da organização, que as pessoas podiam achar isso um pouco chato e que nem tudo precisava ser daquele jeito, precisava relaxar um pouco.
Então comecei a deixar as roupas que acabei de usar jogadas sobre a cama, me dar ao luxo de não arrumar a cama assim que acordar, parei de passar minhas roupas assim que saiam do varal e comecei a entulhar as coisas, ou seja, o oposto.
Confesso que nessa época comecei a relaxar bastante, mas tentei não ser uma tremenda preguiçosa e fui melhorando aos poucos.
Ultimamente posso dizer que voltei a ser organizada, mas sem neuroses, uso a roupa e estico em algum lugar, mas antes de dormir ou ao acordar as coloco em seu devido lugar, pois sempre soube onde deviam ficar minhas coisas. Estou querendo viver bem com menos, estou prestes a casar e ter minha casa e gostaria de não levar quinquilharias, coisas que não uso e tal.
Não sou contra o consumismo, mas a favor de um consumismo mais consciente. Acredito que temos que ter apenas o que precisamos e o que desejamos. Se não deseja ou não precisa mais de algum bem material, então faça uma doação a quem precisa ou deseja. A ideia é não se apegar a objetos materiais e saber distinguir o que é desnecessário. Possuir vários objetos com a mesma função e não se desfazer só porque tem dó ou para que um dia talvez precise, são considerados para mim desnecessários.
Quero valorizar as coisas que possuo, se gosto de algo, quero cuidar e colocá-la em lugar de destaque e não socá-la no armário. A idéia não é se tornar uma neurótica em arrumação, mas dar o devido valor ao que se tem e é assim que penso que organização funciona.
Espero que gostem de acompanhar minhas sugestões!
Até mais....
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